quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

OUTTAKES + ENTREVISTA: JACKSON RATHBONE PARA BULLET MAGAZINE



Confiram abaixo alguns outtakes do novo photoshoot de Jackson Rathbone para a revista Bullet e a entrevista traduzida!
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Quando Jackson Rathbone visitou os escritórios do BULLETT em uma terça-feira recente para um photoshoot e uma entrevista, ele veio equipado com a sua outra metade de cabelos carmesim, a cabeleireira Sheila Hafsadi e seu filho, Monroe Jackson Rathbone VI, de seis meses de idade. Seguindo o conselho da sua jovem parceira, Rathbone estava decididamente numa versão mais quente e mais sentimental do seu personagem o qual ele tem sido reconhecido por mais de quatro anos, o vampiro do clã dos Cullen de Crepúsculo com desejo de sangue, Jasper Hale. Com a franquia de filmes da Saga Crepúsculo chegando ao seu final nos cinemas, o mundo está entrando em um novo ciclo de vida, assim como Rathbone. Neste mês ele lança o seu primeiro álbum solo, Billy Badass, um trabalho explorador com múltiplos gêneros, blues e country incluídos, onde Rathbone leva o seu amor em contar histórias em forma de gravação. Aqui Rathbone fala sobre a última noite no set de Crepúsculo, suas escolhas de alfaiataria (um terno vermelho aveludado em particular), e a sua infância viajando pelo mundo.
Quantas entrevistas você acha que você fez desde que toda a franquia Crepúsculo começou?
Desde que começou? Centenas.
Você vai sentir falta de toda aquela loucura?
Sim e não. Eu gosto de loucura. Eu nasci na correria. Eu nasci viajando. Nasci em Singapura, então eu gosto de me movimentar. Gosto de estar em uma movimentação constante. Então eu sentirei falta deste aspecto. Como um ator, eu gosto de ser outra pessoa. Então isso é meio que a parte mais difícil disso tudo – fazer as divulgações. Este é um daqueles requerimentos do negócio que você não descobre até que você esteja nele. Quando eu era um pequeno ator no palco do ensino médio, eu apenas atuava. Isto é o que eu amo: ser outra pessoa.
Qual foi o momento mais louco ou mais memorável da sua experiência em Crepúsculo?
A primeira premiere de Crepúsculo. Saindo de carro com os meus pais na cidade e ver todas aquelas pessoas lá fora, aquilo foi estranho. Aquilo foi uma viagem. Nós não pensamos que isso poderia ser tão grande como foi ou se tornou. Foi ganhando força enquanto nós estávamos gravando e quando terminamos as gravações, estava bem maior do que nos anteciparam. Mas quando nós chegamos no tapete vermelho havia um monte de pessoas gritando, e tirando fotos de nós, e berrando os nossos nomes, o que foi realmente estranho.
Você vai continuar mantendo contado com alguém do elenco?
Eu acho que sim. Definitivamente. Nós nos tornamos grandes amigos durante os anos, e Nikki Reed é a madrinha do meu filho, então eu acho que a veremos bastante.
Você celebrou o final de Crepúsculo de alguma maneira especial?
Não havia confetes ou balões caindo. Foi tipo, ok, você terminou. Oh, é mesmo? Aconteceu o término da parte principal e depois sobraram duas semanas da segunda parte onde nós fizemos as acrobacias. Eram apenas os Cullens, nós cinco que estivemos fazendo o filme desde o primeiro dia, e isso foi estranho. Quando nós terminamos às quatro da manhã, estava frio. E chovendo. Nós voltamos para o hotel. Eu tomei alguns drinques com Liz [Reaser] e Peter [Facinelli]. Depois eu voltei para me encontrar com Kellan [Lutz] e Ashley [Greene] no hotel deles. Nós pedimos pizza às seis da manhã e nós estávamos ouvindo Mumford & Sons enquanto o Sol estava nascendo meio que nós fazendo lembrar. Nikki já havia voltado para casa naquele ponto. Eu apenas quis ver minhas co-estrelas e dizer obrigado. Foi um passeio legal.
Novamente no tópico dos tapetes vermelhos de Twilight, você tem tido uma sábia diversão fashion. Eu particularmente curti aquele terno vermelho aveludado que você vestiu.
[Risos] Ele era maravilhoso.
O que estava passando pela sua cabeça quando você escolheu aquele?
Eu gosto do estranho. Eu gosto dos extremos. Eu gosto tanto de ser completamente simples e clássico ou eu gosto de ser completamente estranho e moderno. Eu não sei. Eu apenas queria tentar algo diferente. E no momento que eu vesti aquele veludo achatado, ele era confortável pra caramba.
Então moda é importante para você?
É e não é. Eu gosto de dizer que eu apenas visto as roupas mais limpas que eu tenho no momento, pego qualquer coisa no chão, mas eu penso no que eu uso. Eu sou daltônico e por causa disso eu sempre obtive críticas por não combinar. Então eu meio que gosto de aderir a isso. Eu não tenho ideia do que eu visto. Eu vejo as coisas muito como formas. Acho interessante misturar gênero e tempo em termos de moda.
Você mencionou que você viajou bastante quando era criança. Onde você viveu?
Eu nasci em Singapura. Eu me mudei para Jakarta, Londres, Connecticut, Califórnia, Noruega, Houston, Texas, Midland, Texas, Interlochen, Michigan e então eu vim para L.A quando eu tinha 18 anos.
Qual foi o lugar que você ficou mais tempo?
Texas e Noruega. Noruega foram quatro anos. Texas foram cinco.
Como isso te afetou?
Foi estranho [risos]. Isso me fez um exilado realmente feliz. Eu nunca me senti como uma pária. Eu realmente nunca me senti como se eu fosse jogado de lado. Eu sempre fui o tipo de criança na escola que podia meio que flutuar entre diferentes grupos. Eu podia sair com os iniciantes e jogar esportes. Eu podia sair com as crianças mais nerds e falar sobre teologia ou falar sobre diferentes tipos de equações de ciência, apenas algo diferente. Eu amava as artes, então eu era sempre atraído para aquelas crianças. Essa é a minha visão de fora. Eu amo observar pessoas e estar do lado de for a e estar à margem e poder entrar em um grupo e não poder fazer parte dele ao mesmo tempo, isso é o que eu gostava sobre viajar.
Há quanto tempo você vem atuando?
Profissionalmente desde quando eu tinha 17 anos. Eu me apaixonei por atuação quando eu tinha 13 ou 14 anos.
E sobre cantar?
A mesma coisa. Cantar é estranho. Eu não me considero um cantor. Eu gosto de pensar em mim como um artista. Até mesmo “ator”, estas palavras soam erradas de vez em quando.
Muito categórico?
Sim! Essa é uma percepção estranha. Eu sempre quis ser um ator, mas eu nunca quis ser chamado de ator.
Por que você decidiu tentar atuar?
Eu não sei. Eu amo arte. É tipo, a mais sincera e não sincera resposta ao mesmo tempo se eu disser que eu fiz isso por causa das garotas. Eu era uma criança. Eu estava jogando futebol. Minhas irmãs estavam atuando e as suas amigas eram atraentes. Elas podiam vir e recitar algumas falas e essas coisas. E eu ficava tipo “Oh! Isso é interessante! Eu posso tentar todas as peças.” E eu tentei. E ao mesmo tempo, sempre houve uma sensibilidade onde eu era o palhaço da turma. Eu sempre entrei problemas por atuar na escola, então eu acho que tinha aquele senso de sempre querer estar no palco.
Você acha que é porque você estava buscando atenção?
Nunca foi isso. Eu amo entreter pessoas. Não era para atrair atenção para mim mesmo. Era para distrair pessoas; trazer um sorriso a alguém é muito, muito divertido, mesmo que seja apenas para distraí-lo do que está acontecendo no momento. Às vezes, escapismo é uma boa maneira de se afastar dos seus problemas e realmente achar uma resposta de alguma coisa. É como quando você perde as suas chaves, a melhor maneira de achá-las é quando você para de procurar por elas.
Então, quais atores você idolatra, ou quais artistas?
Todo mundo. Andy Warhol, sou um grande fã. Johnny Depp, eu realmente gosto. Robert Downey Jr.
Por que estes homens em particular?
Eles não têm medo de irem para um mundo realmente diferente, e eles não têm medo de expandir seus próprios horizontes assim como seus limites artísticos, o que eu acho admirável.
Você pegaria Edward Mãos de Tesoura se fosse oferecido para você hoje?
Eu queria que roteiros como Edward Mãos de Tesoura fossem apresentados hoje em dia, mas não há muitos que se arriscam. Não parece ter, pelo menos.
Então ser o galã adolescente sempre esteve na sua agenda?
Não.
Você se aderiu a isso?
Não. Isso é a coisa mais estranha.
O que você acha que transforma um galã adolescente?
[Risos] Não faço a mínima ideia.
Se você pudesse fazer apenas um álbum na sua vida, qual tipo de música estaria nele?
Eu tive essa ideia por um bom tempo. Eu estava realmente perto de fazer isso para este primeiro álbum, mas eu queria fazer algo que eu sabia que eu poderia fazer logo de cara e eu queria gravar tudo em um mês. Estes eram meus padrões para o álbum Billy Badass. Para meu próximo álbum, esse é um conceito que eu tive na minha cabeça chamado “The American Spirit Blues”. Eu queria começar com cânticos e com o jeito que a música tem progredido durante os anos. Quando nós começamos a nos comunicar, começamos com músicas e cânticos e bater de palmas e pegando pedras, batendo-as juntas para fazer sons percussivos. Depois a próxima música poderia ser o nascimento do primeiro instrumento, talvez um alaúde ou um violão para simbolizar isso. Eu gostaria de explorar sensibilidades ecléticas e gênero também e como as coisas mudam com o tempo. Seria divertido começar sem instrumentos, só vocais e então no final você ouviria todos os estranhos sons sintetizados e bipes de computador. Eu acho que isso levaria você para uma jornada.
Então você é um 5º e o seu filho é um 6º? Você sempre foi tranquilo em ser um número? Muitas pessoas não são.
Eu amo isso. Eu amo tradição. Não me entenda errado, eu odeio algumas tradições, mas eu gosto de algumas coisas que te dão um senso familiar. Eu cresci viajando tanto que eu não tenho um melhor amigo desde o meu nascimento ou jardim de infância. Eu tinha minhas irmãs e meus pais e pronto. Então eu acho que esse senso familiar é muito forte comigo e eu queria manter isso.

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